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terça-feira, 15 de novembro de 2011

O rock do iaque

Um dia no tibete eu encontrei um iaque
Doido por nhoque,
Doido por nhoque,
Ela fui eu fazer nhoque pro iaque.

Servi um prato de nhoque pro iaque
Ele comeu,
Ele comeu,
Nhac,nhac,nhac,nhac,nhac,nhac.

Feliz,o iaque se pois a dançar
Um rock,ha,ha
Um rock,ha,ha
Nhac,nhoque,rock,nhac,nhoque,rock.

Até hoje não me sai da lembrança
Essa dança,
Essa dança
Esse rock do nhoque do nhac do iaque

domingo, 6 de novembro de 2011

O guepardo

O guepardo é tão rápido
Mas tão rápido,que quando ataca
Não sobra ninguém pra contar
O quanto o guepardo é rápido 
Ao atacar.

As focas da ilha sakalina

Na ilha sakalina
Todas as focas,todas as focas
passam o dia de barriga pra cima,
Na ilha sakalina.


E se estão com sede
Todas as focas,todas as focas,
Bebem suco de tangerina,
Na ilha sakalina.

E se sentem fome
Todas as focas,todas as focas
Vão a peixaria da esquina,
Na ilha sakalina.

E sobre as rochas
Todas as focas,todas as focas,
Dormem de barriga para cima,
Na grande ilha sakalina.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O ogro

O ogro malvado olha de lado,
Arranca casquinhas de ferida
E reclama dos passarinhos.


O ogro, no jogo da amarelinha,
Diz que sente cãibras terríveis
E chora no pátio sozinho.


O ogro brinca de “Escravos de Jó”,
Mas as pedrinhas que caem no chão
Abrem um buraco que dá no Japão


Cansado, o ogro deita-se no pátio,
E as saúvas que saem de seu nariz
Cobrem a terra de escuridão.

Melodrama

A tarde que lentamente caía
Puxou o gatilho do i m do dia,
Disparando os gansos selvagens
Que voaram em forma de V,
Atingindo a luz que ainda havia:
E o sol, todo ensanguentado,
Cambaleava, e a sua luz tingia
Com as cores de sua agonia
Um poente já quase estrelado.

os olhos de quem lê

Por que sente medo quem escreve,
Por mais que saiba escrever?
Medo de não escrever coisa com coisa
Ou medo do que tem pra dizer?


E por que uma história não escrita,
Fugaz, deixa logo de ser?
Ou então, sem sentido
Vive até mais não poder?


Acho que neste mundo,
Toda página espera ser
Escrita um dia e, impressa,
Ler os olhos de quem lê!

Charada

Estou no meio da brisa
E no bico do bem-ti-vi,
Na torre inclinada de pisa,
No rio, berlim e paris.


Eu estou por um triz!

Eu não estou no mar,
Mas estou em siri,
Muito longe da boca,
Mas na ponta do nariz..

E também no giz!

Mesmo não estado em bola,
Eu sei muito bem que driblo:
Não faça nunca o que faço,
Mas façam sempre o que digo

Em caso ao contrario não ligo!