O ogro malvado olha de lado,
Arranca casquinhas de ferida
E reclama dos passarinhos.
O ogro, no jogo da amarelinha,
Diz que sente cãibras terríveis
E chora no pátio sozinho.
O ogro brinca de “Escravos de Jó”,
Mas as pedrinhas que caem no chão
Abrem um buraco que dá no Japão
Cansado, o ogro deita-se no pátio,
E as saúvas que saem de seu nariz
Cobrem a terra de escuridão.
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